A origem desta arte milenar não está determinada, pois a sua prática era já conhecida pelos chineses e indianos, bem como pela Grécia e Roma. Os Árabes imprimiram-lhe uma notável vitalidade, contudo, quando estes chegaram à Península Ibérica, a arte da Filigrana era já conhecida e trabalhada.
A forma singular da Filigrana nacional advém-lhe do seu carácter marcadamente popular. O norte de Portugal é um grande centro de Filigrana, particularmente na "aldeia do ouro" de Travassos - contando esta povoação, presentemente, com cerca de vinte pequenas oficinas. A Filigrana mais conhecida são as Argolas de Viana, os Brincos à Raínha, os Corações Filigranados e os Medalhões, Cruzes e os colares de "contas minhotas". Constituindo-se como ornamento e símbolo de distinção social, a Filigrana em ouro revelava-se um investimento e uma mais-valia do agregado familiar.
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